14 de novembro de 2010

As três faces do amor (?)


1ª face: O passado que me acompanha

Vê-lo sorrindo me deixa feliz. E quando sorri parece criança quando ganha brinquedo ou alguém que acerta sozinho na loteria. Parece com o cego que enxerga o sol pela primeira vez, maravilhado.
Não consigo me desvencilhar dele. Não do sentimento, esse eu sei que já não é tão intenso mas, do sorriso dele quando me tem ao seu lado.
Tentei por vezes me desfazer dos nós que me prendem a ele e só acabam por me afundar aida mais num passado que me acompanha, impedindo que eu olhe pra frente.

2ª face: Matemática complicada

Ele me trata bem, é atencioso, carihoso, preocupado, grudento, engraçado. Sempre me ajuda quando preciso, está sempre disponível pra mim. Nunca me diz não. Mas ainda não cresceu, melhor dizendo, ainda não amadureceu.
20 anos. Com corpo de 25. Cabeça de adolescente, estagnou nos 15. Matemática complicada? Mais complicado ainda é pesar o que é mais importante: o que me agrada e o que me irrita. Não dá pra conciliar os dois.
Eu estou na fase de aprender, não de ensinar. Quero seguir em frente, não estagnar.

3ª face: Descobrindo novas possibilidades

A princípio me diverti com a ideia de rejeitá-lo, tendo em mente que era um mulherengo, só interessado em se divertir.
Mas veja como são as coisas, o maldito pré-conceito me fez criar uma imagem distorcida de quem ele realmente era. E eu me surpreendi, ou melhor, ele me surpreendeu ao mostrar ser tão doce.
Não nego que ainda me vem à cabeça a primeira impressão - o mulherengo - me impedindo de baixar a guarda. Mas, vez ou outra me pego cogitando possíveis futuros, descobrindo novas possibilidades.

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