29 de junho de 2011

Felicidade efêmera



Tenho me questionado sobre a felicidade [...]



Uma felicidade que chegou aos poucos, mas que ao mesmo tempo me consumiu rápido. Me envolveu como o fogo envolve as folhas secas. O fogo que, outrora labareda, aquecia tudo ao seu redor, se tornara brando. Hoje só restaram as cinzas e uma fumacinha que tem me incomodado.
Dizem que o vento é capaz de reascender o fogo...




Meu bem, você acredita em finais felizes?

10 de junho de 2011

Meu tempo pra você


É muito bom chegar em casa e saber que vou encontrar você sempre disposta a me ouvir, a me entender, a aturar minhas confissões repetitivas, minhas dúvidas e inseguranças. Você tem paciência pra me ouvir e, sempre me dá opiniões relevantes.
Você é meu contato com o meu lado adolescente; sem preocupações. Com o que os outros pensam, principalmente.
Meu lado ainda imaturo, que muitas vezes tenho que deixar escondido no canto, porque a necessidade de ser madura é latente. A necessidade de ser mulher, de ser responsável e sempre pensar nas consequências dos meus atos. Com você eu sou mais criança, mais moleca, mais inconsequente. De uma maneira boa, é claro.
Conviver e dividir a minha vida com você durante um ano foi essencial para o meu crescimento e o meu auto-conhecimento. Você me ensinou muitas coisas. A gritar, por exemplo. Coisas que pra qualquer outra pessoa, parecerá besteira. Mas que, pra mim, são significativas.
Te agradeço por ter feito parte da minha vida, por ter entrado nela, e espero, do fundo do meu coraçãozinho que não saia.

Só tenho mais uma coisa a te dizer: espere o meu tempo. As coisas acontecem quando tem que acontecer. ESTE foi o MEU momento de escrever para VOCÊ, Renata Reis.

8 de junho de 2011

Eu não acreditava...


... em frio na barriga, borboletas no estômago e coração acelerado. Até você aparecer.

Quando eu vejo um carro igual ao seu na rua me dá um frio na barriga, aí eu olho a placa e, veja só, não é o seu. O frio passa.
Quando o celular toca, você é a primeira pessoa que me vem na cabeça, as borboletas dançam no estômago. Mas veja só, não é você. As borboletas param subitamente.
Desisto.
E então... uma buzina. Expectativa. O frio na barriga volta, as borboletas arriscam saltos mortais e o meu coração acelerado dá um solavanco e... para. Silêncio.
Você aparece na minha porta e me dá um sorriso, aquele tão lindo que faz covinha e os olhos somem.
Por um milésimo de segundo vejo todo o mundo passando diante de meus olhos, mas nada do que vejo tem mais importância. Você é o MEU mundo naquele momento.

1 de junho de 2011

Deixa eu te dizer...




"Deixa eu te dizer [...] que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver nascer uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente."

Caio F. Abreu


Você entrou devagarinho na minha vida. Assim como quem não quer nada. Tomou um espaço que eu não julgava possível. Já faz quase quatro meses mas, parece que foi ontem...

Parece que foi ontem que eu te achava um meninão. Um cara que cresceu demais e continuava com a cabeça de guri; hoje vejo que é apenas uma camuflagem pra amenizar as dores adquiridas pela estrada.
Parece que foi ontem que tivemos uma conversa estranha e nos desentendemos na porta da igreja; hoje nos entendemos bem até demais.
Parece que foi ontem que você me disse que eu era nova demais; hoje você diz que sou muito mulher.
Parece que foi ontem que nos beijamos a primeira vez e eu achei teu beijo babado; hoje, esse mesmo beijo me excita e não, não é babado.
Parece que foi ontem que você não era nada pra mim.

Mas veja como são as coisas, hoje eu sinto sua falta como se você fizesse parte de mim há muito tempo. Sinto falta do seu sorriso, aquele tão lindo que faz covinha e os olhos somem. Sinto falta do seu cheiro de banho recém tomado. De deitar no seu peito e me sentir segura. De estar ao seu lado e esquecer o mundo. De rir, rir muito e de tudo. De dormir no seu abraço e acordar sendo beijada por todo o rosto. De poder confiar em alguém de olhos fechados.


O que fazer com esse sentimento que me obrigou a abrir as portas que eu tinha fechado por tempo indeterminado?
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...