18 de março de 2011

E ele se foi...


Ficaram as lembranças...

Lembranças de uma noite de cócegas e risadas;
De uma noite de bebedeira e descontração;
De uma noite de velocidade e adrenalina;
DE uma noite de sofrimento e conforto espiritual;
De uma noite de prazer mútuo.

Ficou o vazio...

O vazio na cama sem ele ao meu lado;
As noites mais frias sem o seu corpo pra me aquecer;
Não ter seu número pra ligar todas noites e passar horas ao telefone;
Não ter mais sua voz excitante ao meu ouvido.

Ficou o aprendizado...

O aprendizado de que ninguém muda ninguém;
De que as pessoas não ajem da mesma maneira que eu;
De que a reciprocidade de sentimentos não é uma regra;
Mas, acima de tudo, de que antes de amar alguém, eu preciso me amar primeiro.

Não ficaram mágoas ou ressentimentos. Só o desejo profundo de que ele seja feliz. De que ele encontre uma mulher que o faça feliz. E que o ame tanto quanto eu amei.

14 de março de 2011

Fui ser feliz e não volto


Eu admiro pessoas otimistas. Não é o meu caso, diga-se de passagem. Eu me encaixo mais no hall dos realistas tendenciosos ao pessimismo.
Sou meio conformada com a minha ‘sorte’- abre um parêntese pra uma observação, eu acho que estou assistindo demais O Clone.
Me contento com pouco. Sou feliz com poucas coisas; coisas simples. E parando pra pensar me contento até mesmo com poucos sentimentos. Com migalhas. Mas essa já é outra parte da história.
Uma pessoa me disse uma vez: “As coisas sempre podem melhorar.” Ele disse que era uma teoria de vida que ele segue – não me recordo ao certo, era algo tipo chinês ou japonês, sei lá. Admiro. Mas não consigo olhar por esse viés. E o mais engraçado é que realmente pode ficar melhor. Preciso abrir mais um parêntese; no texto original, eu falo que a mesma pessoa que me falou sobre essa teoria de vida, é o melhor pra mim. Contudo, hoje tenho uma ideia diferente e precisei reescrever tudo daqui pra baixo.
Enfim, dando continuidade... De fato, sempre pode melhorar. Eu cheguei à conclusão que eu não preciso estar com alguém pra ser feliz. Eu não preciso necessariamente ter alguém comigo. Um companheiro. Não vou ser hipócrita e dizer que posso viver eternamente sem um homem. Mas, no momento, e é do que estou falando, eu não preciso de homem pra alcançar a minha felicidade. É claro que se existe um príncipe encantado, perfeito, que me complete, que me queira ao seu lado, me respeite e goste de comer o que eu gosto de cozinhar, será muito bem-vindo. Mas, enquanto essa peça rara não aparece...
Tenho projetos; de estudo, de trabalho. De dedicação ao que me deixa feliz e ao que eu gosto. Dedicação não apenas à vida material, mas também à vida afetiva; minha família, meus amigos.
Conclui que preciso repensar a minha teoria de vida. Deixar de ser tão metódica e organizada. Deixar as coisas fluírem. E, acima de tudo, acreditar que as coisas sempre podem melhorar. Não é Rodrigo?
Uma frase ficou martelando na minha cabeça a tarde inteira, mais uma vez não me recordo direito. Abre outro parêntese, minha memória tá péssima. Nota mental: preciso fazer algo a respeito. Fecha parêntese. Voltando a frase: “Estou me livrando de tudo que me deixa infeliz, me atrasa e retém. Fui ser feliz e não volto.” É mais ou menos por aí. Quando eu souber de verdade eu corrijo. Mas é isso. Fui ser feliz e não volto.

3 de março de 2011

Vamos amar mais


Quando mais nova pensava que encontraria um amor pra vida toda... Que tolice!
Hoje penso diferente. Durante toda a minha vida eu amarei várias vezes, várias pessoas, de várias maneiras.

Amei meu primeiro namorado;
Amei meu segundo namorado;
Amarei meu terceiro namorado(?);
Amo minha família;
Amo meus amigos;
E ainda tem aqueles que estou amando. Sim, porque só o tempo será capaz de dizer que os amo. O amor mais puro, aquele que nada consegue destruir.
Amo de maneiras diferentes, pessoas diferentes. Mas isso não quer dizer que banalizei o amor, pelo contrário. Tornei-o mais presente em minha vida.
Vamos acreditar mais nas pessoas. Vamos amar mais!
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